deixa-me ensinar-te o que são dias de solidão; dias de aperto em que o copo e o cigarro são teus confidentes.
deixas-te sangrar na esperança de encontrares nisso a solução.
o teu cheiro parece renascer
mais vivo que nunca.
(re)aparece na roupa.
o colchão cheira a ti,
aquele colchão em que
eu fui, outrora, uma boa foda.
gosto de pensar que, ao menos, te fazia vir.
durmo nele todos as noites,
sabes?
durmo em ti todas as noites.
já não sonho,
já não espero.
Sem comentários:
Enviar um comentário