A noite está bonita demais para mim!
A brisa atravessa-me os cabelos
e esses colhem a luz que a lua nos envia...
A Terra continua a girar, as horas passam
e o tempo, devagar,
Devagarinho faz com que a minha pele envelheça...
Os grilos cantam-me histórias da noite
Os carros contam-me caminhos que não percorri
e embalam-me num sono profundo, alheio.
Agora sonho com tudo mas
também sonho com nada...
A estrada essa é longa; longa demais para ser sonhada...
por isso durmo sobre ela e os carros que
tenham cuidado, porque eu não me mexo.
Observo apenas as cores citadinas da velocidade imposta pelo sistema.
O sono, o sono ataca de momento a momento
mas subtilmente, para que eu não o contrarie...
Acho que desta vez vou ceder por breves instantes
porque a noite, esta noite, está bonita demais para mim...
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