22/12/2010

o amor é não haver __________

morre aos pés de uma qualquer divindade tudo aquilo que se julgava perfeito.
a perfeição beija-te a testa mas aos meus lábios, nem vê-los.

morre o peixe pela boca e eu sou peixe fora de água quando tento agarrar mais um pouco de oceano.
quero tudo para mim (mal meu) mas foi assim que me fizeram.

peço desculpa aos demais mas não sou de aço nem de ferro e vivo de amor à luz do dia.
a noite é para dormir ou para ir beber uns copos num qualquer bar de alterne.

é assim que me faz o dia. cru, nu, despido de trafulhas e trafulhices. só quero chegar(-te) e dar(-te) as boas vindas ao peito que se faz teu.

o resto são nóias e paranóias, e mais bares de alterne para aqui e para acolá.
whisky atrás de whisky, cigarro após cigarro...

que queres que te diga mais?

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