29/11/2010

cozinha

se as raposas não fossem traiçoeiras o meu peito não baloiçava ao sabor do vento.
e o vento sopra quando bem lhe apetece. mal meu.

acordei agora de um sonho. (tendo sempre a adormecer aos fins de semana.)
hábito que criei desde que o encanto bateu a minha porta.

já disse que gostava que a razão jogasse do meu lado. não torno a repetir.
se assim fosse não era eu e este amor que coze em lume brando não passava de receita.

até um dia.

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