21/04/2010

bem vindo a ti, meu amor!




Não existe o fim do que existe em nós
Nunca vês o fim do que existe em nós
Somos nós o fim do que existe em nós

Vamos ver o sol
Ver o mundo a morrer
Lá fora não nos faltam filmes para ver e fazer
O filho deita-o pela boca e deixa o puto crescer
Confortavelmente no seu corpo
Vamos pelo chão deste mundo esquecer
Que agora nada tem um brilho de colher e comer
Sobra sempre um dia para nos rendermos a estar
Lamentavelmente num só corpo

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